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O cartão bancário como segundo fator de autenticação

Um fator já não chega

Num mundo em que o crime se concentra, cada vez mais, na realidade digital, o modelo de passwords já não é suficiente. Progressivamente, seja de forma voluntária ou por imposição de parceiros ou de regulação, a adoção de múltiplos fatores de autenticação tem-se generalizado. Seja para alteração de equipamento, ativação do cartão, autorização de transações mais elevadas, acesso a dados confidenciais ou qualquer outra ação que requeira maior segurança, a adoção de múltiplos fatores de autenticação é essencial.

Dois fatores… mas quais?

Os fatores de autenticação podem passar pela posse (algo que tenho), pelo conhecimento (algo que sei) e pela identidade (algo que sou). Uma vez que o reconhecimento de identidade traz atualmente muitos desafios ao nível tecnológico e da privacidade dos dados, as soluções mais comuns têm passado por fatores associados à posse e ao conhecimento. Para esse efeito, são usuais os seguintes fatores de autenticação adicionais à utilização da app em telemóvel:

  • SMS OTP (One Time Password): este é um fator de segurança considerado obsoleto pelo NIST – o instituto norte americano para “Standards and Technology”
  • App Token: solução de usabilidade fraca uma vez que obriga à utilização de duas apps em simultâneo e de reduzida segurança porque muitas vezes ambas as apps estão no mesmo equipamento, reduzindo a experiência do utilizador no momento de fazer as suas operações bancárias
  • Cartão Matriz: solução de custos elevados (manutenção dos cartões e tudo o que implica a sua gestão e custos de envio por correio) e usabilidade fraca uma vez que obriga à utilização de um cartão adicional

Recebi um SMS do meu banco…

Esta é uma expressão habitual no relato de várias reclamações de consumidores.

O grau de sofisticação de fraude online no roubo de credenciais e até na receção de OTP torna muito difícil de distinguir um esquema de fraude de uma experiência real com o banco. Se anteriormente havia alguns indícios que facilitavam a identificação de esquemas fraudulentos, atualmente os SMS aparecem integrados em conversações anteriores com os bancos, as páginas web são réplicas dos sites oficiais, os textos são escritos criteriosamente em português correto e o dia-a-dia acelerado dos consumidores fá-los muitas vezes baixar a guarda perante pedidos de autenticação.

O cartão é melhor que o SMS

O cartão bancário que qualquer utilizador já tem atualmente, pode ser uma solução de autenticação segura (PSD2: prova de posse) com um hardware que o cliente já tem na sua posse. O cartão, com a marca do banco que o utilizador conhece, está na sua carteira todos os dias e é usado frequentemente em pagamentos contactless.

Ao tocar com este cartão num telemóvel por alguns segundos, usando a tecnologia NFC (Near Field Communication) poderá efetuar a autenticação. O NFC é uma tecnologia que permite que dois dispositivos comuniquem quando estão próximos, normalmente a poucos centímetros. Neste caso, sendo o cartão bancário já atualmente equipado com uma antena NFC, ao tocar no telemóvel, o leitor NFC lê as informações do cartão e envia-as para a aplicação do banco para autenticação.

Este método evita a utilização de passwords de utilização única (OTP) enviadas por SMS ou por exemplo, a verificação de números do cartão matriz. Além de mais seguro, uma vez que exige a posse de um cartão físico que esteja ativo, é mais conveniente eliminando a necessidade de introdução manual de um código. Adicionalmente, é fácil de usar, com um objeto já familiar ao utilizador e com a marca de confiança do banco, o processo de autenticação é muito rápido pois as informações do cartão são lidas e transmitidas rapidamente.

Este tipo de autenticação pode ser usado para formalizar o processo de alteração de equipamento móvel, para autorizar a realização de transações de forma segura e impedir o acesso não autorizado a informações confidenciais, entre muitos outros casos de uso.

O futuro que é presente

Esta é uma solução já a funcionar e que, na prática, se traduz num SDK (Software Development Kit) que pode ser integrado na aplicação atual do banco. Com esta funcionalidade, o telemóvel reconhece o cartão e exige-o como fator de autenticação. Atualmente disponível para Android, ainda não é possível utilizar em iPhone, uma vez que a Apple não disponibiliza o acesso ao NFC por outras entidades para efeitos de transações financeiras. No entanto, prevê-se que, em breve, esta seja uma questão ultrapassada, estando, assim, este tipo de solução disponível para todos os equipamentos equipados com NFC.

Informe-se das opções disponíveis junto do seu parceiro de soluções de pagamento.

Personalização de cartões em braile

É com orgulho que partilhamos que reunimos um conjunto de meios técnicos e processuais que vão permitir aos nossos clientes (bancários e não bancários) ter a personalização dos seus cartões impressa em braile.

Em Portugal existem mais de vinte mil invisuais. No entanto, a questão da acessibilidade vai muito além de números. Dar a todos a possibilidade de um dia-a-dia sem obstáculos, proporcionando iguais facilidades tecnológicas e promovendo a autonomia individual é o ponto nos que move.

Tecnicamente, no que diz respeito aos cartões bancários, a aplicação da personalização braile traz alguns desafios quanto à integridade da antena que permite a utilização contactless. No entanto, estes desafios foram ultrapassados pelos processos e tecnologia que empregamos.

Uma vez que os caracteres braile são maiores do que os caracteres normais, é praticamente impossível colocar toda a informação (número de cartão, CVV, data de validade ou outro) que está no cartão em braile. Adicionalmente, porque a personalização em braile é efetuada por impacto na superfície do cartão, pode danificar a antena contactless. Assim, como solução, propomos a utilização de dois cartões:

Cartão para utilização presencial

Com todas as opções tecnológicas de um cartão EMV Contactless (banda magnética, chip e antena) que permitem a utilização em máquinas automáticas e em POS, este cartão tem impressa em braile a informação do seu tipo (débito, crédito ou outro) e do número do cartão. Em caracteres standard, mas que podem ser maiores que o habitual, impressos no verso, encontra-se a informação adicional.

Cartão para utilização em compras online

Tem toda a informação necessária para compras online (número de cartão, nome, data de validade e CVV) impressa em braile. Isto é possível porque que não há tanta restrição de espaço, uma vez que este cartão não tem qualquer tecnologia incorporada (antena, banda ou chip), é apenas informativo.

Além dos cartões, estamos rapidamente a dotar a nossa área produtiva das máquinas necessárias para impressão do cardmail ou de termos e condições também em braile. Assim,  todas as informações que acompanham o cartão poderão ser igualmente compreendidas sem dependência de terceiros.

Além da impressão em braile, já há muito que recomendamos, a utilização de cartões com recorte, que ajudem os clientes a identificar, mais rapidamente, o posicionamento do cartão para inserir nas ATM. Esta será mais uma oportunidade para reforçar este ponto.

Contamos com os nossos clientes para nos ajudarem a aplicar esta possibilidade e a dar a todos os seus consumidores finais a mesma autonomia no acesso a todas as funcionalidades.

A tecnologia que vem mudar a forma como se fazem cartões!

Dando continuidade ao que tem sido a aposta na área de Soluções de Pagamento, a Contisystems investiu numa nova máquina. A nova Entrust Datacard MX 2100 junta-se ao parque de máquinas existente trazendo consigo um módulo inovador – o Durable Graphics!

Temos vindo a assistir a um aumento significativo do número de cartões com orientação vertical que dão, aos emissores, uma maior flexibilidade criativa em termos de layouts. Ao mesmo tempo, sabemos que, por questões de eficiência, e até de sustentabilidade, tem vindo a aumentar o prazo de validade do cartão. Foi na procura de uma opção de personalização que assegure flexibilidade de formato e durabilidade que chegámos ao Durable Graphics.

A impressão por transferência térmica é usada em biliões de cartões em todo o mundo. No entanto, no caso de dados de personalização críticos, os padrões das associações financeiras internacionais exigem a utilização de uma camada de proteção (topcoat ou overlay) de forma a assegurar a sua durabilidade. O problema é que esta camada compromete muitas vezes a estética do cartão e anula até o reflexo dos hologramas o que tem implicações na aprovação do design pelos esquemas internacionais.

O típico cartão, seja bancário ou não, está sujeito à ação de um largo espectro de fatores externos que podem reduzir a sua vida útil: a humidade, o contacto com cremes ou álcool, a fricção por utilização recorrente ou guarda em locais pouco protegidos (Ex: bolso), a exposição a luz UV, abrasão por utilização recorrente ou por ser guardado de forma exposta, entre muitos outros.

A tecnologia Durable Graphics junta a simplicidade da impressão por transferência térmica com a aplicação de UV para alcançar um elevado nível de durabilidade sem aplicação de camadas de proteção. Este tipo de personalização é duradoura, em linha com as validades procuradas pelo sector bancário, e dá uma enorme flexibilidade nos formatos de personalização abrindo portas à criatividade do cliente.

Resumindo, o Durable Graphics traz as seguintes novidades:

  • Permite personalização em qualquer localização do cartão, frente ou verso
  • Permite impressão em fontes OpenType e até de imagens (poderá por exemplo existir um stock único de cartão, diferenciando crédito e débito ou profissional e pessoal através da personalização)
  • Tem uma qualidade de impressão muito superior à termo-impressão tradicional (600 dpis)

É ainda de reforçar que esta máquina, assim como as restantes que constituem o parque de personalização da Contisystems minimizam tanto quanto possível a intervenção humana de forma a evitar erros de matching e assegurar total segurança e confidencialidade.

Informe-se e tome a melhor decisão para os seus cartões.

Contribua para um futuro mais verde com os cartões re-PVC

Os cartões re-PVC são feitos a partir de plástico reciclado vindo de resíduos industriais recolhidos regionalmente. Para além de serem virtualmente iguais aos cartões de PVC tradicional, são fabricados e transportados utilizando “processos verdes”, o que se traduz numa pegada de CO2 inferior à dos cartões convencionais.

Quais são as principais vantagens dos cartões re-PVC?

Os cartões de re-PVC estão cada vez mais presentes no setor da banca. As marcas começam já a dar especial destaque a estas opções e com motivos para isso. Com claras vantagens para o ambiente, e sem abdicar da vasta gama de possibilidades do seu gémeo menos ecológico, este cartão tende para ser a opção mais escolhida.

Pegada de CO2 reduzida

A pegada de CO2 do fabrico dos cartões de re-PVC é inferior à do PVC tradicional e o recurso a resíduos de indústrias e centros de reciclagem locais torna o seu transporte muito mais amigo do ambiente.

Cada kg de re-PVC produzido previne a emissão de cerca de 2kg de CO2 para a atmosfera.

Reduz volumes de PVC em aterros

Os cartões de re-PVC contribuem para a preservação dos recursos naturais. Ao utilizarem resíduos industriais e de centros de reciclagem, evitam a produção de PVC novo e reduzem a quantidade de PVC que é depositado em aterros. Uma das particularidades deste material que também contribui para este aspeto é a sua capacidade de poder ser reciclado vezes sem conta.

Funciona como um cartão normal

Em termos funcionais nada diferencia o cartão re-PVC de um de PVC normal. É possível utilizar todas as funcionalidades de pagamento de um cartão tradicional. Estes cartões estão até aprovados pela VISA e Mastercard para a utilização de Dual Interface e Contactless.

Vastas possibilidades de impressão

Os cartões re-PVC permitem quase as mesmas possibilidades de personalização  e tem a mesma durabilidade de um PVC novo. É possível aplicar efeitos como embossing e infilling, impressão térmica, etc.

Como é composto um cartão re-PVC?

Estes cartões têm a mesma estrutura que um cartão de PVC normal. A única diferença está no material que o compõe.

Imagem da cortesia da Giesecke+Devrient

Se quiser saber como é composto o seu cartão, temos este vídeo para si.

O que deve ter em atenção quando procurar um fornecedor de cartões em re-PVC?

Se planeia adquirir cartões re-PVC temos alguns conselhos para si:

Procure cartões re-PVC 100%

Na Contisystems fornecemos cartões re-PVC compostos por 100% de plástico reciclado, mas nem todos os fornecedores são assim. É frequente encontrarmos percentagens de re-PVC abaixo dos 90%. Informe-se junto do seu fornecedor sobre a sua composição.

A pegada de carbono desses cartões

A pegada de carbono dos seus cartões varia de fornecedor para fornecedor. Há fornecedores, com maiores preocupações ambientais, que garantem o fabrico de cartões re-PVC com uma pegada de CO2 reduzida, e alguns até fazem a compensação de CO2 anulando a pegada do seu cartão. Mesmo que o fabricante não tenha essa opção, poderá ser optar por programas como o Merece para essa compensação ou fazê-lo por iniciativa própria.

Quanto custam os cartões re-PVC?

O valor destes cartões varia de fornecedor para fornecedor, no entanto, dentro da gama de opções mais amigas do ambiente, o cartão re-PVC é também a opção económica. Com a produção massificada deste material, o custo do re-PVC tem vindo a descer e atualmente está quase alinhado com o do PVC normal.

Nestes últimos anos têm surgido cada vez mais materiais e opções de personalização amigas do ambiente. Com a crescente procura, estas opções estão a tornar-se cada vez mais em conta e o impacto destas escolhas para o meio ambiente são incalculáveis.

Quando escolher o seu próximo cartão, não há desculpas para não escolher uma opção amiga do ambiente.

Conheça o Cardportal: O nosso portal de self-service.

Disponibilizamos aos nossos clientes um portal de self-service, o “CardPortal”, e hoje queremos falar-lhe um pouco sobre esta ferramenta.

Se já é nosso cliente e utilizador, então agradecemos-lhe a confiança e adesão a este canal de comunicação com a Contisystems.

Se já é nosso cliente de soluções de pagamento e ainda não é utilizador, então renda-se, vai ver que vale a pena.

Se não é nosso cliente ou não sabe ainda do que estamos a falar, então este artigo é para si.

O que é o Cardportal?

O Cardportal é uma área reservada, acessível com utilizador e palavra-passe disponibilizados pela Contisystems, onde utilizadores-chave da cada empresa cliente poderão aceder, de forma autónoma, a informação atualizada sobre os serviços da área de Soluções de Pagamento.

Porque motivo foi criado?

Este portal foi criado no seguimento de sugestões dos nossos clientes que foram recebidas no inquérito de satisfação, mas também no sentido de tornar os nossos processos cada vez mais ágeis e o nosso serviço mais eficiente.

Que funcionalidades estão disponíveis?

Neste momento estão disponíveis 3 áreas neste portal:

  1. Stock – consulta do stock disponível de cartões para cada uma das referências contratadas
  2. Produção – consulta das personalizações concretizadas com informação de datas e formatos de expedição
  3. Merece – consulta do número de quilos recolhidos e do estado de cada lote recolhido (apenas disponível para os membros Merece)
  4. Gestão de utilizadores – opções de recuperação de passwords, adição e remoção de utilizadores (apenas disponível para utilizadores de administração)

O que nos promete para o futuro?

O nosso objetivo é concentrar neste portal futuras funcionalidades que venham a demonstrar relevância no caminho de um serviço melhor e mais eficiente. Da mesma forma, estamos recetivos aos inputs dos utilizadores de forma a torna-lo cada vez mais completo e fácil de usar.

Queremos fazer o melhor possível, por si!

Junte-se a nós no evento de lançamento do nosso novo movimento Merece

Os cartões eletrónicos ocupam um lugar especial nas nossas carteiras. Mas o que lhes acontece quando saem da validade ou ficam inutilizados por outro motivo?

Na Contisystems, enquanto fornecedor e personalizador de cartões, sentimos a necessidade de fazer mais para minimizar o impacto ambiental da nossa atividade. Todos os anos fornecemos milhões de cartões e sabemos que cada cartão deixa uma pegada equivalente a 150gr de Carbono. Uma vez que a validade de cada cartão anda pelos 3 ou 4 anos, há uma rotatividade grande e muitos cartões inutilizados. E já sabemos o final que normalmente têm os cartões inutilizados… o lixo comum! Ou seja, além da pegada de carbono que deixam, estes resíduos vão também contribuir para encher aterros.

Foi neste contexto que decidimos criar um movimento para dar aos cartões inutilizados o final que merecem, um final ecologicamente responsável.

O nosso objetivo é envolver o maior número possível de entidades no sentido de incentivar empresas e indivíduos a contribuir para o tratamento ecologicamente responsável dos resíduos de cartões com componentes eletrónicos (sejam eles bancários ou não). Por isso:

  • se trabalha numa empresa emissora de cartões, não deixe de participar e motive a sua empresa a aderir ao movimento;
  • se conhece alguém que trabalha numa empresa emissora de cartões, partilhe este artigo e incentive-os a participar;
  • se quer também contribuir a nível pessoal, não deixe de acompanhar o movimento para saber o que fazer e pressione as entidades emissoras dos seus cartões a participar;
  • se trabalha noutro sector que gera resíduos não tratados, inspire-se e crie o seu ciclo de tratamento de resíduos; estamos disponíveis para partilhar experiências e contribuir como pudermos com iniciativas de outros setores.

Todos temos um papel na criação de um mundo ecologicamente mais responsável, vai fazer o seu?

Junte-se a nós e acompanhe a transmissão online do evento de lançamento deste novo movimento no próximo dia 08 de outubro entre das 09:30 e as 11:30.

Vamos contar com a participação dos primeiros membros do movimento e com os nossos parceiros que nos permitem dar aos cartões o final que merecem.

Contamos consigo, o nosso planeta merece.

O que acontece aos cartões engolidos pela caixa automática?

Todos sabemos o resultado de inserir consecutivamente o pin errado, ou o que acontece quando tentamos usar um cartão que já expirou… Mas sabe o que acontece ao seu cartão depois de ser engolido pela máquina automática? Fique a conhecer a misteriosa viagem dos cartões bancários engolidos.

Todos os dias centenas de cartões bancários ficam retidos nas caixas automáticas. O sistema de retenção de cartões foi criado para garantir a segurança dos clientes e evitar fraudes e obriga a que os cartões sigam um percurso altamente seguro para prevenir que caiam nas mãos erradas e que o acesso ao seu dinheiro seja comprometido.

Mas vamos descobrir que viagem os cartões fazem desde a tua retenção à sua destruição.

1. O cartão é colocado em Blacklist

Para garantir que os dados do seu cartão não são usados após a sua retenção e que a sua conta está segura, os dados do seu cartão são inseridos numa “blacklist”. Esta lista protege os clientes bancários de uso indevido dos dados do seu cartão (por exemplo em compras online).

2. Recolha dos cartões capturados

Em cada caixa automática podem ficar retidos cartões de bancos diferentes.  O banco detentor da caixa automática faz a recolha regular desses cartões que ficam retidos e separa-os por entidade.

Semanalmente as várias entidades bancárias agendam a troca dos cartões retidos para que os cartões voltem aos bancos a que pertencem.

Esse processo, embora aparente simples, é bastante complexo. Estamos a falar de milhares cartões por semana, e de muitos bancos diferentes.

Só o processo de separação dos cartões por entidade bancária é uma dor de cabeça para os bancos pela segurança e rigor exigido e pela logística de todo o processo.

Todo este ciclo faz com que, muitas vezes, demore bem mais de uma semana para fazer chegar um cartão retido ao banco emissor.

3.Verificação dos cartões recolhidos

Após receber os cartões, cada banco faz a verificação dos seus cartões, um a um, para garantir que tudo bate certo. Neste processo é feita a comparação dos cartões recolhidos com a listagem fornecida pelos outros bancos que recolheram os cartões nas suas caixas automáticas.

4. Destruição dos cartões

Finalmente os cartões que não forem devolvidos aos clientes são destruídos! Habitualmente os cartões são triturados por máquinas industriais e os seus resíduos são entregues uma entidade que fará o seu tratamento.

A captura de cartões na rede de máquinas automáticas resulta numa significativa carga administrativa e operacional para os bancos assim como em custos. É frequente existirem nos bancos muitos recursos dedicados a este processo e o mesmo não fluí da melhor forma, acabando por haver atrasos na identificação dos cartões capturados e prolongando o tempo que os mesmos ficam em blacklist.

Foi por este motivo que a Contisystems desenvolveu o serviço de tratamento de cartões capturados que centraliza a recolha dos cartões, a leitura e reporte dos mesmos, agilização da logística de troca com outros bancos, o seu armazenamento em caixa-forte e a sua destruição ecologicamente responsável quando é confirmado o seu fim de vida. Acreditamos que, com este serviço, aceleramos o processo de entrega dos cartões à entidade emissora respetiva, e reduzimos o esforço operacional envolvido. Saiba mais sobre este nosso serviço aqui: https://conti.systems/pt/solucoes-de-pagamento/recolha-e-reciclagem-de-cartoes/

Digitalização de termos e condições

Em Abril de 2020 o Banco de Portugal (BdP) divulgou que os clientes bancários apresentaram 18.104 reclamações em 2019. Mais 18,7% face a 2018. Este aumento, segundo do BdP, foi especialmente motivado pela disponibilização do Livro de Reclamações Eletrónicas (LRE). Excluindo este livro da análise verificar-se-ia, em 2019, um aumento de queixas de 1,4% face a 2018.

O BdP dá visibilidade neste relatório que os temas mais reclamados pelos clientes são: depósitos bancários, crédito aos consumidores e crédito à habitação e hipotecário.

O que todos estes temas têm em comum?

Por norma todos eles se regem por termos e condições que são dados a conhecer e a aceitar pelo seu banco ao cliente, como por exemplo taxas de juro, custos de serviços, entre outras informações.

Como em qualquer litígio ou desacordo, quando estes existem, então quem tem razão? O cliente? O banco?

É pois, imperativo para os bancos que, em caso de litígio, consigam fazer prova de que o cliente foi informado de que determinado produto ou serviço tem “x” custos, “x” TAEG, ou qualquer outro dado.

Esta foi a motivação que levou um banco nosso cliente a desafiar-nos para um novo projeto que, embora desafiante pelo seu conteúdo, se revelou a oportunidade certa para aplicarmos muitas das nossas valências, nomeadamente o conhecimento, capacidade técnica e infraestrutura interna.

O desafio em si, consiste em que o banco tenha a garantia de que o cardmail (carta de cortesia) que acompanha o cartão de crédito a enviar ao cliente está produzido e personalizado conforme o banco estipulou com dados tão variados como:

  • Nome
  • Morada
  • TAEGS e outras taxas
  • Termos e condições associados (fixos ou variáveis)

Em resumo, garantimos neste projeto que o cardmail será personalizado com os dados do cliente, com as taxas negociadas, e que será impresso e guardado em tempo real numa solução de custódia digital, em estrito cumprimento legal.

Isto permite que as equipas de callcenter do banco tenham visibilidade sobre o documento que foi feito em tempo real e enviado para o cliente e quais as informações que levam por escrito.

Imagine-se o seguinte cenário:

Cliente (A) liga para o seu banco dizendo que não foi informado da(s) taxa(s) do cartão de crédito que lhe foi enviado. Nesse instante o colaborador do banco poderá aceder em tempo real ao documento que foi produzido e expedido em formato de papel para o seu endereço mas que, na Contisystems, foi guardado em custódia digital. Assim o banco tem visibilidade de que aquele cartão e o seu respetivo cardmail levava toda a informação que o cliente agora indica não ter tido conhecimento.

Mais, damos a possibilidade para, no cenário acima, o colaborador do banco que atendeu ao cliente A, enviar por email cópia dos termos e condições ou cardmail que acompanhou o cartão aquando do seu envio.

Ora, o que aqui estamos a descrever é dar a possibilidade do banco ter prova digital do que foi efetivamente enviado para o cliente ou o que lá constava escrito. Isto apenas é possível, porque a Contisystems pode fazer custódia em tempo real do documento que está a sair de máquina de personalização e que seguirá para o cliente final.

Fale connosco se esta solução lhe parece interessante para a sua organização.

Já conhece o nosso serviço de design de cartões?

Na divisão de Soluções de Pagamento temos trabalhado para alargar a nossa área de atuação e hoje podemos afirmar com convicção que somos muito mais do que um personalizador de cartões. A mais recente extensão do nosso serviço é mais uma prova disso.

Se já cobriamos toda a cadeia de actividades complementares após a produção do cartão, como a produção de cardmail, o envio direto aos clientes, o tratamento de cartões capturados ou mesmo a reciclagem de cartões caducados, agora queremos estar presentes mesmo antes da concretização conceptual do cartão de forma assegurar todo o processo.

Foi nesse sentido, de contribuir na fase preparatória de conceção do cartão, que celebrámos recentemente um acordo de parceria com uma agência de comunicação, com experiência no desenho de cartões bancários. Combinando a experiência de design deste parceiro com o nosso know how relativamente às possibilidades que existem em termos de materiais, efeitos ou tipos de personalização, podemos oferecer aos nossos clientes um serviço de design verdadeiramente diferenciador tirando máximo partido de todas as opções disponíveis.

Agora podemos estar, com a segurança de entregar um trabalho de grande valor acrescentado, também no início do processo de desenho de cartão.

Descubra o que podemos fazer para que se foque mais no seu negócio.

Possibilidades de personalização de cartões

Seja fiel à sua estratégia.

Explore todas as opções para que seu cartão seja ecologicamente responsável, inclusivo ou simplesmente alinhado com o produto a que está associado quer visualmente, quer recorrendo ao tacto ou olfato.

Porque nem sempre temos bem presentes todas as possibilidades, guarde esta cábula perto de si!